Dia 2 – 10/06/2013
.Chegada no hotel
.Palácio de Kensyngton
.Hyde Park
Chegamos em Londres às 15h30, hora local, e 11h30 hora do
Brasil. Calcule aí quase 24 horas de tensão, sem dormir direito, sem comer
direito, com dor de cabeça. Pense no bom humor!
No aeroporto foi a hora de responder as terríveis perguntas
da polícia federal – e comprovar que estávamos à passeio, que não queremos
roubar o emprego de ninguém nem traficar nada!
Chegando era preciso preencher uma ficha, para simples
controle: nome, sobrenome, cidade, país, contato no país, voo de chegada e
aeroporto de saída.
Ok, aeroporto de chegada era o de Londres. Mas vamos sair
por Londres e ir pra Paris, passar por Roma e voltar por Londres. E aí???
Respondo o que???
Chegamos num consenso que estaríamos saindo por Londres
mesmo, ainda que utilizemos outro aeroporto.
Fila.
Demora.
Dor de cabeça.
Fome.
Cansaço.
Ansiedade.
Fila...
Até que fomos os 5 para um guichê. De todos nós, o Felipe,
meu cunhado mais novo, é quem manda melhor no inglês. Fomos atendidos por um
funcionário que não ajudava muito... falava muito rápido e enrolado, tudo em
inglês, e nos fez ficar ainda mais nervosos.
“Pra onde vocês vão? O que vão visitar? Tem parentes? Qual o
parentesco entre vocês? Que cidades pretendem visitar? Quantos dias vão ficar?”
E nada de carimbar o passaporte... ai meldels... minha
tensão aumentando, o rapaize nada de ajudar a gente, todo mundo ficando
nelvoso...
“Ok, boa viagem!”
Ufa! Parece que todo o ar preso conseguiu circular e eu
oxigenei de novo!
Entramos em Londres!!!
Pra essa primeira chegada combinamos um traslado com uma
empresa brasileira, tudo por email.
Chegando lá, depois de pegar as malas, fomos procurar o tio
que iria nos levar ao hotel.
Procura de um lado, olha do outro, se separa pra ficar mais
rápido... Achamos o Sr. Fernando!
Fomos de van, e o primeiro impacto de ver o trânsito
invertido (famosa mão inglesa) é muito engraçado! E um pouco desesperador
também, impressão de ir na contramão, de ver os carros vindo e achando que
todos vão bater de frente! Uia!
Não posso deixar de mencionar que o “bonito” do motorista
quase que me enfia a van no meio de um ônibus, e quase que infartamos todos!
Magine! Não morrer no avião e conseguir a façanha de morrer de acidente
“vanzilístico”??? Seria muito azar!
Mas ok... susto passado, chegamos ao hotel!
Sabem né... foto de internet é uma coisa, e ao vivo pode ser
totalmente diferente. E claro que a regra se aplicou pra gente também!
Hotel que ficamos não era dos mais baratos, nem dos mais
caros. Estava num excelente custo benefício, por ser perto de alguns pontos
turísticos e metrô.
Nas duas primeiras noites ficaríamos eu, Gus e Felipe num quarto,
e Gui e Adriana em outro. Nas outras duas noites, Felipe fica com outro casal.
Até que era legal! Não era assim... um Deville Rayon da
vida, mas deu pro gasto! Tinha até cafeteira elétrica à disposição! No quarto
triplo tinha até banheira (que foi excelente no fim do dia!).
Mas ok, chegamos no hotel, fizemos check-in e nos
instalamos. Tomamos banho e nos reencontramos pra dar uma volta pelos
arredores.
Vimos as ruas, a linha de metrô, passamos em frente ao Museu
de História Natural e na volta andamos pelo Hyde Park, que olha... na boa...
acho que dá uns 4 Parques Bariguis ou mais!
A parte legal é que é tudo plano, muito tranquilo de
passear. Só que tava um frio do cacildis! Muito vento! Mas que delícia ver as
pessoas andando descompromissadas... os cachorrinhos felizes... teve um super
gigante que foi tomar água em uma fonte, abria as patinhas da frente de um
jeito muito engraçado, tomou sua água e continuou correndo... Deu um aperto de
saudades da cã... ela iria gostar tanto de se enveredar naquela grama... que
saudades de você, Wendy!
Passamos em frente da nova morada da Duquesa de Cambrige, a Kate Middleton e do Príncipe Harry! Legal que a gente chega muito perto mesmo!
Os bonitos fazendo graça
Nos parques londrinos existem lixeiras próprias para o lixo
de cachorro, e a cidade é super limpa!
Tiramos algumas fotos, inclusive nas famosas cabines
telefônicas vermelhas, que para nossa surpresa cheirava mal e tinha um monte de
propagandas daquelas moças sabe? Sabe aquelas? Que acompanham aqueles moços
ricos e “executivos”? Intaum... essas fotos, coisa linda mesmo...
(tente dar zoom no interior da cabine. ou não.)
Passamos num mercadinho pra abastecer pro café da manhã, já
que não contratamos no hotel. Fiquei maluca com as coisas de lá, sério gente,
as frutas que comemos no Brasil parecem resto se comparadas com as daqui!
Compramos umas coisinhas e deixamos pra ver o mercado com mais calma outro dia.
Já estávamos acabados, cansados... voltamos pra comer. Fomos num restaurante próximo do hotel, bem
bacaninha mesmo, que o melhor de tudo era a wi-fi grátis! Meudeusio, me sinto
numa cela solitária, daquelas brancas de sanatório, toda almofadada e amarrada
com camisa de força sem internet!
Todos pediram hambúrguer e fritas. Eu fui de frango e o
Felipe de peixe e fritas, um prato super conhecido por aqui.
Tudo uma delícia! Comemos todos, bebemos todos, e voltamos
pro hotel.
Era horário de verão, então anoitecia depois das 21hr, e
isso confunde muito. Mas pra quem estava mais de 24 horas sem rotina de sono,
pra nós, não foi dificuldade alguma dormir. Aliás, se alguém tivesse entrado no
quarto, roubado tudo, feito trancinha no meu cabelo e tirado minha sobrancelha,
nem assim eu teria acordado. Eu só lembro de ter escovado os dentes e tirado a
calça jeans. Dormi de blusa mesmo. Acho até que foi o Gus que me deitou, porque
se duvidar eu tinha dormido em pé no banheiro escovando os dentes.
Saldo do dia:
34km, uns 10 desses a pé. Sono, cansaço, estômago enjoado, mas muita muita felicidade e alegria! E sono (já disse isso?)
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